Ao ataque em Monsanto (ou legalizar os vícios)

À 9ª jornada, o Monsanto, da 3ª Divisão, era o clube com mais golos marcados nos campeonatos nacionais de futebol: 31 golos.

Este feito parece que veio avivar a memória de alguns, saudosos dos tempos em que o Parque de Monsanto era um local de ataque.

Terá sido isso que levou um internauta a vir ter aqui ao blog, quando pesquisou no Google por
"atrevida de monsanto"

Parece ser esse também o caso de um grupo de tarados, perdão, de cidadãos, que quer entregar, na Assembleia da República, uma petição para legalizar... a prostituição!

Para esse efeito são precisas 4.000 assinaturas. Há dias atrás, já tinham conseguido o apoio de 1.800 clientes, perdão assinantes.

As razões alegadas pelos ninfomaníacos, perdão, pelos autores da petição são "o decoro e a saúde pública".

Estamos claramente perante gente que não quer ser vista na rua em tais actos e que já foi apanhada a seguir a outro cliente.
As casas deverão, pois, estar dotadas de um bidézito. Ah, e de um copo e de uma escova de dentes.

Os rebarbados, perdão, os autores da proposta defendem que "as casas de prostituição legalizadas deverão ser propriedade de trabalhadores do sexo, uma vez que o objectivo é também combater o tráfico sexual e os milhões que a industria do sexo rende todos os anos".

Está visto que acham que a coisa está cara e que pretendem uma tabela de preços mais acessível.

Possivelmente uma das mulheres de um dos indivíduos terá ido ao Google para se vingar. E pesquisou por:
"proficional do xexo piada".

Os putanheiros defendem também que as prostituam deviam estar colectadas como trabalhadoras independentes, pagar impostos e, no que respeita à segurança social, "beneficiar de uma taxa de previdência específica, uma vez que estamos a falar de uma profissão de desgaste rápido".

Ou seja, demonstram largos conhecimentos da matéria.

O problema é que ultimamente as Juntas Médicas têm obrigado trabalhadores inválidos a continuar a trabalhar, recusando-lhes a reforma antecipada.

O que significa que a pretensão destes sujeitos pode vir a revelar-se um logro e, ao invés de as casas de prostituição serem antros de jovens profissionais do sexo, como seria desejo deles, transformarem-se em asilos do sexo, onde senhoras de avançada idade e sem dentes se dedicam à profissão. Mas ao menos com decoro. E limpinhas.