quarta-feira, 14 de novembro de 2007

O Florzinha de estufa

A imprensa escrita tem alguns problemas.

Um deles é que quem escreve também se engana. E, no meio de tanta letra, pode escapar um pequeno erro à verificação do corrector ortográfico ou do revisor dos textos.

Foi o que sucedeu, por exemplo, com esta notícia, hoje publicada na página 3, do Jornal "Record":É um lapso sem importância, que se aceita perfeitamente.
Foi um pequeno erro de digitação. Em vez da palavra "para", acabou por sair "parta".
E compreende-se. Afinal, o "t" está mesmo ali ao lado do "r", no teclado do computador...
(não me digas que chegaste a olhar para o teclado para confirmar???)

Muito mais grave é se o jornalista não souber escrever e se os correctores ortográficos (quer o do computador, quer o humano) deixarem passar.

Como neste caso, na página 26, do mesmo Jornal "Record":Será que podemos considerar que também foi um erro de digitação???
(afinal, o "x" também anda por perto da tecla do "s")
(quêeeee??? foste confirmar OUTRA VEZ???)

Ou não vamos ser ingénuos e vamos assumir que o jornalista não sabe escrever excolhido, ou melhor escolhido?

Por mim, dou-lhe o benefício da dúvida.

E explico porquê. Porque pouco percebo do futebol italiano. Mas, ao ver esta notícia, ganhei alguma admiração pelo clube Cagliari.

É que não é normal, no futebol, darem-se oportunidades a pessoas com deficiência.

Mas, ao ler a notícia, fico a achar que foi o que o Cagliari fez, ao escolher um novo treinador que, certamente tem mazelas, uma vez que foi ex-colhido, isto é, que no passado foi colhido.

Fico é sem saber se foi colhido por um comboio. Ou se é uma florzinha de estufa que foi colhida. Ex-colhida.

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