quarta-feira, 15 de novembro de 2006

Os Empregados de mesa são nossos amigos

Se eu fosse empregado de mesa, apresentava queixa, à SOS Racismo, contra Salvador Barreto, um professor universitário, (auto?)alegadamente especialista em segurança alimentar.

É que o "stôr" Salvador Barreto defende, entre outras teorias, que os empregados de mesa em cafés e restaurantes deveriam ser obrigados a realizar um exame médico obrigatório, possuindo um boletim de sanidade.

Ainda segundo o homem (que provavelmente não come fora de casa), os empregados de mesa podem ter doenças transmissíveis.

É um caso grave de xenofobia e racismo!!
Os empregados de mesa... Pois sim!... Então... e o homem do talho? Ninguém fala no homem do talho?!?
E no homem da mercearia, que nos passa a mão pela fruta?
E os homens da recolha de lixo? Por onde terão andado aquelas mãozinhas, antes de mexer nos NOSSOS mais intimos detritos?

E se é para prevenir, que se vá mais longe:

Pode ser que haja empregados de mesa que não vão logo para casa quando saem do emprego. Ó Dr. Barreto, que tal pôr-lhes um chip?

E pode ser perigoso fazer uma entrevista de trabalho a uma pessoa destas, não? Que tal passar a comprar os empregados de mesa em feiras??? Exposições com prémios para o melhor exemplar. Digo eu...

E podia-se arranjar um matadouro especial para empregados de mesa que começem a ficar velhos, com a carne dura...

Devo esclarecer uma coisa: O senhor professor dá aulas na Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa.

Ou seja, não é médico, é veterinário.
Isto é, percebe de tratar animais, não de pessoas.

Mas porquê tanto azedume em relação aos pobres dos empregados de mesa?

Comeu algum e não gostou?
Algum o comeu e não pagou?

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