quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Eles darem, darem...

Para mal dos meus pecados (e para bem dos meus nervos), convivo diariamente com os "prontos", os "fizestes" e os "pusestes".

Apesar do "hábito", continuo a não conseguir ouvir tais expressões sem que me dê um arrepio nos ouvidos, pelo que tento explicar "que não é assim que se diz, PERCEBESTES?"
A coisa resulta infrutífera...

Para não magoar o meu ego, gosto de pensar que não sou eu que sou um mau professor (embora tais "alunos" sejam da minha idade..), que é o português que gosta de falar assim (e que detesta receber explicações dos outros).

Quase que me resigno e fico a achar que temos que viver com isso.

Mas se o português da rua (ou do nosso escritório) gosta de falar assim, já o caso é deveras preocupante quando o português em causa é jornalista.

Se calhar é porque é um jornal feito para o povo, o homem da rua, mas a edição de hoje do Jornal "Record" dava assim conta do almoço de jantar levado a cabo ontem pelo plantel da equipa do BenficaEnTUSAsmadíssimo com o facto de já passar das 16 horas quando os jogadores DEIXAREM o restaurante para aproveitarem a tarde, devorei o resto do jornal.

Mas, infelizmente, fiquei sem saber se eles comerem que se fartarem...

5 sorrisos:

chiconline disse...

Ganhas um portátil se participares no meu desafio, vê aqui:

http://chico-online.net/chiconline/?p=695

Tita disse...

nao me digas nada! essa porra irrita de caraças.. e imagina-me agora pessoal de ciencias da comunicaçao a falar assim... nao dá pra aturar, nao da mesmo!

Rufino Cosme disse...

com certeza que devem ter comido. Nunca me ensinarem a falar e a escrever assim, talvez por isse não consigue compreender.

Sorrisos em Alta disse...

Chico,

Acabei de aceitar o desafio.

E não foi por materialismo, pois já desconfiava que vinha daí coisa (ou melhor, que não vinha nada...).

Mas não considero publicidade enganosa porque não disseste o que é que era portátil. Que não é necessariamente um computador...

Abraço,

Sorrisos em Alta disse...

Tita e Rufino,

De facto em lado nenhum ensinarem a falar assim. Mas há muitos (mesmo muitos) que insistirem em darem pontapézes na língua portuguesa...