terça-feira, 2 de outubro de 2007

Uma pro-FUNDA homenagem aos "lobos"

Por motivos vários, não consegui, atempadamente (leia-se durante o Campeonato do Mundo de Rugby), prestar a devida homenagem à prestação da nossa selecção nacional ("os lobos", como, carinhosamente, são tratados).

Julguei que agora já era tarde demais. Mas uma vez que ainda no sábado, no intervalo do Benfica-Sporting, foram homenageados, o mesmo tendo sucedido ainda ontem no Cadaval, penso que ainda vou a tempo.

Assim, cumpre-me, em primeiro lugar, informar os (poucos, certamente) que ainda não sabem, que está a decorrer uma votação, a nível internacional, para se eleger a equipa que mais impressionou no mundial de Rugby.

A última vez que cusquei o site, Portugal estava já em 1º, com uma larga vantagem, Mas ajudar não custa e cada voto conta.

Por isso, faz favor de clicar aqui http://www.planetrugby.com/ e votar (é no fim da página à esquerda).
Depois de votares podes ver qual a classificação actual.

É certo que os rapazes não ganharam nada. Mas as autênticas tareias que levaram (não só no que aos resultados diz respeito, como, à letra, naqueles esbeltos corpinhos danone) não podem obstar a que se elogie o seu esforço e dedicação, quando sabemos tratarem-se de amadores.

Só quem já fez ou faz desporto sabe o que é trabalhar um dia inteiro e, depois, ir malhar ainda mais umas horas. Várias vezes por semana. Sem receber nada. E, às vezes, ainda a ter que pagar por isso.

Mas estes cometeram a proeza de conseguir, pela primeira vez, levar uma equipa amadora a um campeonato do mundo de profissionais, com atletas que vivem apenas de e para o desporto. É obra!

Não deve desanimar também o facto de não terem sido atingido aquele que era o objectivo principal da selecção: vencer a Roménia, que era, à partida, a equipa mais acessível do grupo. Mas foi por pouco que não se conseguiu. Por muito pouco.

No entanto, quer louvando a atitude, quer a ambição da nossa selecção nacional, confesso que já estava à espera deste fracasso.

Não por ser (des)motivado pela tradicional tendência dos portugueses para achar que somos os desgraçadinhos.

Acho é que, embora sejam as excepções que confirmem as regras, há já muitos, muitos anos, que temos vindo a levar autênticas cabazadas da Roménia. E não me refiro apenas ao Rugby.

Aliás, o rugby é apenas o reflexo das nossas outras lutas contra a Roménia.

Só os mais distraídos não atentaram nesse pequeno grande pormenor.

Mas os investigadores dos Sorrisos em Alta há muito que presenciam e analisam esse fenómeno. Um fenómeno que facilmente pode ser constatado por qualquer um de vós, no local onde começou e no qual se continuam a esgrimir argumentos. Basta, para tal, que se dirijam ao bar de alterne mais próximo.

Escusado será dizer que as nossas incursões nesses locais de devassa e luxúria se devem, estritamente, a razões de trabalho, de investigação (numa óptica de observação do "lusitanus típicus" no seu habitat natural, à semelhança do que faz, por exemplo, a National Geographic) e, nunca por nunca, por prazer.

Foi precisamente nesses locais que os tugas ganharam a alcunha de "lobos". Ao verem as equipas (de) romenas, é usual assistir-se ao acto de uivar, um ritual que os faz assemelhar ao perú ou ao pavão em época de acasalamento.

Além disso, é indisfarçável, também, a semelhança física destes tugas tipicus com os homens do rugby: invariavelmente pesam mais de 100 quilos.
A única (e quase imperceptível) diferença é que o peito é ligeiramente mais descaído, dando a errónea impressão de que se tratam de enormes e insufladas barrigas.

Depois, há que notar que também aqui os tugas são verdadeiros amadores, jogando contra profissionais (do sexo, ou, no mínimo dos mínimos, de cravar copos).

E, como no rugby, os tugas acabam sempre por perder. Dinheiro, pelo menos.

Finalmente, tal como no râguebi, a única coisa que os portugueses ganham são cabeças partidas e partes do corpo fracturadas (resultado de cometerem faltas à margem da lei - leia-se meter as mãos onde as regras o não permitem).
Ah, e talvez uma valente dor de cabeça (esta, no dia seguinte, consequência dos muitos copos de whisky marado que foram levados a beber).

FORÇA, LOBOS!!!
Um dia destes vocês conseguem (papar a Romen(i)a)!

4 sorrisos:

São Rosas disse...

pro-FUNDA? Sou eu!

chiconline disse...

Excelente :D

Sorrisos em Alta disse...

São: Pro-funda é um profissional em coisas fundas.
Peço desculpa se me enganei, mas achei que eras expert em coisas salientes.

Sorrisos em Alta disse...

Chico: Importas-te de parar de falar na romena e comentar o post????
;o))))
Thanks!
Grande abraço,