domingo, 31 de dezembro de 2006

POBRES!... e mal agradecidos

A Clínica de Saúde "Atlântica", propriedade do milionário Belmiro de Azevedo embuiu-se do espírito natalício e andou a distribuir senhas pelos pobres da cidade do Porto, para que estes as trocassem por cabazes de Natal.

Vocês acreditam que, em vez de agradecer, os POBRES, representados por uma associação de moradores, ainda vieram reclamar?!! Mais: querem que a Clínica peça desculpa!

Segundo eles, o "cabaz" era constituído "apenas" por um minibolo-rei, um pequeno chocolate... e figos e pinhões degradados!

Mal agradecidos! Não sabem que a cavalo dado não se olha o dente?

Mário Sousa, o Presidente da Associção em causa afirma: "Toda a gente sabe o que é um Cabaz de Natal. Deveria ter bacalhau e azeite, mas só tinha um minibolo-rei, um saquinho com seis figos cheios de bolor, outro saquinho com pinhões a cheirar a mofo e a saber a alho e um pequeno chocolate em forma de pai natal".

Mas em que planeta é que este senhor vive?!? Um cabaz com bacalhau e azeite?!??
Já agora,... não queres também as batatinhas?
E a couve, quer embalada à parte, freguês?

A descrição ainda nos aguça mais o apetite: "os figos, que vinham num saco pequeno, estavam cobertos por bolor - parecia um algodão esverdeado".

E que mal tem isso?
As passas também não são mais do que uvas desidratadas e amarfanhadas?
Não são uvas velhas, secas, enruguecidas, com a cor já escurecida e um aspecto mais que duvidoso?

Mas, amigos da Clínica, para o ano, ponham lá o mesmo número de figos e de pinhões, mas em sacos GRANDES, que os tamanhos fazem confusão ao senhor...

Ah, quanto ao chocolatito, ele também não gostou que fosse em forma de pai natal. De facto, essa não se faz! Logo na altura do natal, um chocolate de pai natal???
O próximo, mandem-no em forma de figura tradicional das Caldas, para lhe aguçar a... portucalidade!

Já quanto aos pinhões, disse que assim que abriu o saco sentiu logo um forte cheiro a mofo e que estes frutos secos sabiam a alho.

Lá está ele com as esquisitices!
Se cheiravam a mofo, porque raio é que os foi comer? Se calhar, eram só para decorar o presépio, para dar um toque de realidade ao (cheiro do) curral..
E claro que sabiam a alho!
Ficam já para temperar o bacalhau! :o)

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