quinta-feira, 28 de setembro de 2006

As RAPIDINHAS estão na moda!

Daqui a pouco (ou seja amanhã, sexta-feira) comemora-se o Dia do Solteiro.

O Dia do Solteiro é uma espécie de vingança dos solteiros sobre os Dias dos Namorados passados na solidão.
Com a vantagem de que não têm que gastar dinheiro a oferecer prendas a ninguém.

Mas também há gente que, no Dia do Solteiro, tenta o tudo por tudo para deixar de o ser.

E em Lisboa não vão faltar lugares para isso. Isto para além dos já tradicionais bares e lugares de engate.

Amanhã, sexta-feira, decorrem um pouco por toda a capital, diversos "speed datings".

O conceito não é propriamente novo e por certo já todos devem ter ouvido falar. Por isso, não vamos aqui perder muito tempo a explicar.
Consiste, basicamente, em juntar um magote de rebarbados de ambos os sexos, com idades entre os 25 e os 40 anos, metê-los dentro duma chafarica e dar-lhes 4 minutos para conhecer a pessoa que está à sua frente.
Passados os 4 minutos, um gajo de calções à escuteiro e dardo de cupido na mão apita e trocam todos de parceiro.
É mais ou menos isto.

No fundo, é um encontro swing em que se vai sozinho.

São encontros ainda mais pequenos que as famosas lusco-fusco partys (que duram 5, 7 minutos...).

Por mim, não tenho nada contra quem entre neste esquema. Mas, pessoalmente, não seria capaz.

Desde logo, não estou para aí virado.

Depois, mesmo que estivesse e que me convencesse a mim mesmo a ir até lá, tenho tantos apelidos no nome, que quando me acabasse de apresentar já ia no 8º ou 9º encontro.

E convenhamos que, mesmo para jovens daquela faixa etária, oito ou nove de seguida já é coisa para causar uma cãimbrazita. Ou dar um bocadito de sono.

Mas pronto, também terá vantagens. É um precioso auxiliar para homens com ejaculação precoce: quando estão quase a atingir o orgasmo, soa o apito e têm que partir para outra. Tipo tentar tornar a coisa tântrica.
Para (algumas) mulheres, a coisa também pode ser boa: tudo bem que o gajo só aguentou 4 minutitos, mas não têm que beijá-lo no final e não faz mal se não se lembrarem do nome.

No mundo stressado em que vivemos, depois das festas e dos encontros amorosos, estou certo que o speed-qualquer-coisa veio para durar.

Rezemos por speed working (trabalhos que durem apenas 4 minutos), speed nataling (festas de natal com 1500 familiares em 4 minutos) ou, quiçá, com o speed ManueldeOliveiring, um filme de 4 frenéticos minutos (sem diálogos, claro).

Resumindo, meus amigos, sejam solteiros ou comprometidos, desejo-vos uma bela SEX-ta feira, e que passe num SPEED, que o fim-de-semana está aí!

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